segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Marca de Atena. Capitulo 6 By: Metafrastés

 
VI
Leo
Andar em Arion foi a melhor coisa que tinha acontecido com Leo durante todo o dia, o que não dizia muito, já que seu dia foi uma droga. Os cascos do cavalo transformaram a superfície do lago em névoa salgada. Leo colocou a mão contra o lado de Arion e sentiu os músculos trabalhando como uma máquina bem lubrificada. Pela primeira vez, ele entendeu por que os motores de carros eram medidos em potência. Arion era um Maserati de quatro patas.
À frente deles estava uma ilha, uma linha de areia tão branca, que poderia ter sido o sal de cozinha puro. Atrás subia uma extensa duna de gramíneas e pedregulhos resistentes.
Leo estava sentado atrás de Hazel, com um braço em volta de sua cintura. O contato fez com que ele ficasse um pouco desconfortável, mas era a única maneira que ele poderia ficar a bordo (ou seja lá como se chama com um cavalo).
Antes de partirem, Percy puxou-o num canto para contar-lhe a história de Hazel. Percy fez parecer que ele estava apenas fazendo um favor para Leo, mas dava a entender algo como se você mexer com a minha amiga, eu vou pessoalmente te fazer de comida para um grande tubarão branco.
De acordo com Percy, Hazel era uma filha de Plutão. Ela morreu em 1940 e foi trazido de volta à vida apenas alguns meses atrás.
Leo achou difícil de acreditar nisso. Hazel parecia quente e muito viva, não como os fantasmas ou os outros mortais renascidos com quem Leo tinha se encontrado.
Ela parecia boa com as pessoas também, ao contrário de Leo, que era muito mais confortável com as máquinas. Viver com coisas, como cavalos e garotas? Ele não tinha ideia de como eles funcionavam.
Hazel também era namorada de Frank, então Leo sabia que deveria manter distância. Ainda assim, o cabelo dela cheirava bem, e andar com ela fez seu coração disparar quase contra sua vontade. Deve ter sido a velocidade do cavalo.
Arion relinchou para a praia. Ele pisoteou com seus cascos e relinchou triunfantemente, como os gritos de guerra do treinador Hedge.
Hazel e Leo desmontaram. Arion vasculhou a areia.
"Ele precisa comer", explicou Hazel. "Ele gosta de ouro, mas -”
"Ouro?" Leo perguntou.
"Ele vai se contentar com grama. Vá em frente, Arion. Obrigado pela carona. Eu chamo você. "
Só assim, o cavalo se foi, deixando nada mais do que  uma trilha de vapor sobre o lago.
"Cavalo rápido," Leo disse, "e caro para se alimentar."
"Não realmente," disse Hazel. "O ouro é fácil para mim."
Leo ergueu as sobrancelhas. "Como é? Ouro fácil? Por favor, me diga que você não está relacionado ao rei Midas. Eu não gosto desse cara.”
Hazel apertou os lábios, como se ela se tivesse se arrependido de levantar o assunto. "Não importa."
Isso deixou Leo ainda mais curioso, mas ele decidiu que seria melhor não pressioná-la. Ele ajoelhou-se e segurou um punhado de areia branca. "Bem... um problema resolvido, de qualquer maneira. Isso é a cal”.
Hazel franziu a testa. "A praia inteira?"
"É. Veja? Os grânulos são perfeitamente redondos. Não é realmente areia. É carbonato de cálcio." Leo puxou um saco plástico de seu cinto de ferramentas e enfiou a mão no cal.
De repente, ele congelou. Lembrou-se de todas as vezes que a deusa da terra Gaia lhe tinha aparecido para ele na terra – sua face sonolenta de areia, poeira ou terra. Ela adorava provocá-lo. Ele imaginou seus olhos fechados e seu sorriso sonhador girando no cálcio branco.
A pé, pequeno herói, Gaia disse. Sem você, o navio não pode ser concertado.
"Leo?" Hazel perguntou. "Você está bem?"
Ele deu um suspiro. Gaia não estava aqui. Ele estava apenas  entrando em pânico por nada.
"Sim", ele disse. "Sim, tudo bem."
Ele começou a encher o saco. Hazel ajoelhou-se ao lado dele e ajudou. "Nós deveríamos ter trazido balde e pás. "
A ideia animou Leo. Ele até sorriu. "Nós poderíamos fazer um castelo de areia."
"Um castelo de cal."
Seus olhos se encontraram por um segundo muito longo. Hazel olhou para longe. "Você é tão parecido com-"
"Sammy?" Leo adivinhou.
Ela caiu para trás. "Você sabe?"
"Eu não tenho ideia de quem é Sammy. Mas Frank me perguntou se eu tinha certeza de que esse não era o meu nome. "
"E... não é?"
"Não! Eita. "
"Você não tem um irmão gêmeo ou..." Hazel parou. "A sua família não é de Nova Orleans?"
"Não. Houston. Por quê? Sammy,o cara que você conhecia é? "
"Eu... Não é não. Você só parece com ele. "
Leo poderia dizer que ela estava com vergonha de dizer mais. Mas se Hazel era uma garota do passado, isso significa que Sammy  era de 1940? Se era assim, como Frank conhecia o cara? E por que Hazel acha que Leo é Sammy depois de todas essas décadas?
Eles terminaram de encher o saco em silêncio. Leo o enfiou no seu cinto de ferramentas e o saco desapareceu - sem peso, sem massa, sem volume, embora Leo sabia que ia estar lá, logo que precisasse dele. Qualquer coisa pudesse caber nos bolsos, Leo poderia carregar por ai. Ele amava o seu cinto de ferramentas. Ele só queria que os bolsos fossem grandes o suficiente para um motosserra, ou talvez uma bazuca.
Ele se levantou e examinou a ilha – dunas branquíssimas, cobertos de grama, e pedras incrustadas com sal como se fossem glace. "Festus disse que havia bronze Celestial por perto, mas eu não tenho certeza de onde..."
"Por aqui". Hazel apontou para a praia. "Cerca de 500 metros."
"Como você sabe?"
"Os metais preciosos", disse Hazel. "É uma coisa de Plutão."
Leo se lembrou do que ela tinha dito sobre o ouro ser fácil. "Talento conveniente. Lidere o caminho, Senhorita detectora de metais.”
O sol começou a se pôr. O céu se tornou uma mistura bizarra de roxo e amarelo. Em outra realidade, Leo poderia ter desfrutado de uma caminhada na praia com uma menina bonita, mas quanto mais longe ele fosse, mais nervoso ele se sentiria. Finalmente Hazel se virou.
"Tem certeza que é uma boa ideia?", ele perguntou.
"Estamos perto", ela prometeu. "Vamos."
Depois de algumas dunas, eles viram uma mulher.
Ela estava sentada em uma pedra no meio de um campo gramado. Uma motocicleta preta e cromada estava estacionado nas proximidades, mas cada uma das rodas tinha uma fatia de pizza grande removida dos raios e do aro, de modo que eles se pareciam com o Pac-Man. De jeito nenhum a moto era dirigível desse jeito.
A mulher tinha cabelos pretos encaracolados e uma forma esquelética. Ela usava uma calça de motoqueiro de couro preto, botas de couro de cano alto, e uma jaqueta de couro vermelha sangue - tipo o look do Michael Jackson ao se juntar aos Hell’s Angels. Ao redor de seus pés, o chão estava coberto com o que pareciam ser conchas quebradas. Ela estava curvada, puxando novas de um saco e as quebrando. Abrindo ostras. Leo não tinha certeza se haviam ostras no Great Salt Lake. Ele achava que não.
Ele não estava ansioso para conhecê-la. Ele tinha tido más experiências com mulheres estranhas. Sua antiga babá, Tia Callida, acabou por ser Hera que tinha um desagradável hábito de colocá-lo para tirar uns cochilos em uma lareira acesa. A deusa da terra Gaia tinha matado sua mãe em um incêndio na oficina quando Leo tinha oito anos. A deusa da neve Quione tentou transformá-lo em um laticínio congelado em Sonoma.
Mas Hazel seguiu em frente, então ele não tinha muita escolha a não ser segui-la.
Enquanto eles se aproximavam, Leo notou detalhes perturbadores. Anexado ao cinto da mulher estava um chicote enrolado. A jaqueta de couro vermelho tinha um design sutil de ramos torcidos de uma macieira preenchida com pássaros esqueléticos. As ostras que ela estava abrindo eram na verdade biscoitos da sorte.
Uma pilha de biscoitos quebrados estava ao redor de seu tornozelo. Ela continuou tirando novos de seu saco, quebrando-os e lendo as sortes. Mais ela jogou de lado. Alguns a faziam murmurar infeliz. Ela passava o dedo sobre o pedaço de papel como se ela estivesse borrando-o, então magicamente fechava o biscoito e o lançava em um cesto perto.
"O que você está fazendo?" Leo perguntou antes que pudesse se conter.
A mulher olhou para cima. Leo sentiu seus pulmões se encherem tão rápido que ele pensou que poderia estourar.
"Tia Rosa?" questionou.
Não fazia sentido, mas esta mulher parecia exatamente com sua tia. Ela tinha o mesmo nariz largo com uma pinta de um lado, a mesma boca azeda e olhos duros. Mas não poderia ser Rosa. Ela nunca iria usar roupas como essas, e ela ainda estava em Houston, até onde Leo sabia. Ela não estaria abrindo biscoitos da sorte no meio do Great Salt Lake.
"É isso que você vê?" Perguntou a mulher. "Interessante. E você, Hazel, querida? "
"Como você?" Hazel recuou em alarme. "Você - você parece com a Sra. Leer. Minha professora da terceira série. Eu odiava você.”
A mulher riu. "Excelente. Você ficou ressentida com ela, hein? Ela julgou você injustamente?”
"Você- ela colou as minhas mãos na mesa por mau comportamento", disse Hazel. "Ela chamou minha mãe de bruxa. Ela me culpou por tudo o que eu não fiz e - Não. Ela tem que estar morta. Quem é você?”
"Oh, Leo sabe", disse a mulher. "Como você se sente sobre a tia Rosa, mijo?"
Mijo. Era como a mãe de Leo sempre o chamou. Após a morte de sua mãe, Rosa havia rejeitado Leo. Ela o chamou de filho do diabo. Ela o culpou pelo incêndio que matou sua irmã. Rosa tinha virado sua família contra ele e deixou um órfão magrelo de oito anos de idade, à mercê de serviços sociais. Leo tinha saltado casa por casa de acolhimento até encontrar seu lar no Acampamento Meio-Sangue. Leo não odiava muitas pessoas, mas depois de todos esses anos, o rosto de Tia Rosa o fez ferver em ressentimento.
Como ele se sentia? Ele queria se vingar. Ele queria vingança.
Seus olhos foram para a moto de rodas de Pac-man. Onde tinha visto algo assim antes? Cabine 16, no Acampamento Meio-Sangue, o símbolo acima de sua porta era uma roda quebrada.
"Nemesis", disse ele. "Você é a deusa da vingança."
"Você vê?" A deusa sorriu para Hazel. "Ele me reconhece."
Nemesis quebrou outro biscoito e franziu o nariz. "Você vai ter grande sorte quando você menos esperar", ela leu. "Esse é exatamente o tipo de absurdo que eu odeio. Alguém abre um biscoito, e de repente eles têm uma profecia que vão se tornar ricos! Eu culpo aquela vagabunda da Tique. Sempre distribuindo boa sorte para as pessoas que não a merecem!”
Leo olhou para o monte de biscoitos quebrados. "Uh... você sabe que  aquilo não são profecias reais, certo? Eles só foram colocadas nos biscoitos em algum fábrica"
"Não tente tirar a culpa dela!" Nemesis estalou. "É como Tique obtém esperança das pessoas. Não, não. Devo combate-la." Nemesis passou o dedo sobre o pedaço de papel, e as letras se alteraram para vermelho. "Você vai morrer dolorosamente quando você menos esperar. Isso! Muito melhor.”
"Isso é horrível!" Disse Hazel. "Você deixa alguém ler isso no biscoito da sorte deles, e isso se tornaria realidade?"
Nemesis zombou. Foi realmente assustador, vendo essa expressão no rosto da tia Rosa. "Minha querida Hazel, você nunca desejou coisas horríveis para a Sra. Leer pela forma como ela tratou você?"
"Isso não significa que eu quero que elas se tornem realidade!"
"Bah." A deusa fechou o biscoito e jogou-o em sua cesta. "Tique seria Fortuna para você, eu suponho, sendo romana. Como os outros, ela esta em uma forma horrível agora. Eu? Eu não sou afetada. Eu sou chamada Nemesis em grego e romano. Eu não mudo, porque a vingança é universal.”
"O que você está falando?" Leo perguntou. "O que você está fazendo aqui?"
Nemesis abriu outro biscoito. "Números da sorte. Ridículo! Isso não é mesmo uma sorte adequada!” Ela esmagou o biscoito e espalhou os pedaços ao redor de seus pés.
"Para responder à sua pergunta, Leo Valdez, os deuses estão em péssimo estado. Isso sempre acontece quando uma guerra civil está se formando entre romanos e gregos. Os olimpianos estão divididos entre suas duas naturezas, chamados por ambos os lados. Eles se tornaram um pouco esquizofrênicos, receio. Fortes dores de cabeça. Desorientação."
"Mas nós não estamos em guerra," Leo insistiu.
"Hum, Leo..." Hazel estremeceu. "Exceto pelo fato de que você explodiu recentemente grande parte de Nova Roma."
Leo olhou para ela, querendo saber de que lado ela estava.
"Não foi de proposito!"
"Eu sei..." Hazel disse, "mas os romanos não sabem disso. E eles vão estar nos seguindo como retaliação."
Nemesis gargalhou. "Leo, ouça a menina. A guerra está chegando. Gaia se assegurou dela, com a sua ajuda. E pode adivinhar quem os deuses culparam por essa situação?"
A boca de Leo tinha gosto de carbonato de cálcio. "eu".
A deusa bufou. "Bem, você não tem uma opinião elevada de si mesmo. Você é apenas um peão no tabuleiro de xadrez, Leo Valdez. Eu estava me referindo ao deus que colocou essa missão em movimento, colocando os gregos e os romanos juntos. Os deuses culparam  Hera – ou Juno como preferir! A rainha dos céus fugiu do Olimpo para escapar da ira da sua família. Não espere mais ajuda da sua patrona!”
A cabeça de Leo latejava. Ele tinha sentimentos mistos sobre Hera. Ela tinha se intrometido em sua vida desde que era um bebê, moldando-o para servir o seu propósito nesta profecia grande, mas pelo menos ela tinha estado do seu lado, mais ou menos. Se ela estava fora da jogada agora...
"Então, por que você está aqui?", Perguntou.
"Por quê? para oferecer a minha ajuda!" Nemesis sorriu maliciosamente.
Leo olhou para Hazel. Parecia que ela tinha acabado de oferecer uma cobra solta.
"Sua ajuda," Leo disse.
"É claro!", Disse a deusa. "Eu gosto de derrubar os orgulhosos e poderosos, e não há ninguém que mereça cair como Gaia e seus gigantes. Ainda assim, devo avisá-lo que eu não permitirei êxito não merecido. Boa sorte é uma farsa. A roda da fortuna é um esquema de Ponzi. O verdadeiro sucesso exige sacrifício.”
"Sacrifício?" a voz de Hazel era estrangulada. "Eu perdi minha mãe. Eu morri e voltei. Agora meu irmão está desaparecido. Não é um sacrifício grande o suficiente para você?”
Leo poderia entendia completamente. Ele queria gritar que ele tinha perdido sua mãe também. Toda a sua vida tinha sido uma miséria após a outra. Ele perdeu seu dragão, Festus. Ele quase se matou tentando terminar o Argo II. Agora ele disparou contra o acampamento romano, provavelmente começando uma guerra, e talvez perdido a confiança de seus amigos.
"Agora," ele disse, tentando controlar sua raiva, "tudo que eu quero é um pouco de bronze Celestial."
"Ah, isso é fácil," Nemesis disse. "Está um pouco depois da subida. Você vai encontrá-lo junto com o casal.”
"Espere", disse Hazel. "Que casal?"
Nemesis colocou um biscoito na boca e o engoliu, com sorte e tudo. "Você vai ver. Talvez eles possam ensinar-lhe uma lição, Hazel. A maioria dos heróis não pode escapar de sua natureza, mesmo quando recebem uma segunda chance na vida." Ela sorriu. "E falando de seu irmão, Nico, você não tem muito tempo. Vamos ver... é 25 de junho? Sim, depois de hoje, mais seis dias. Então ele morre, junto com toda a cidade de Roma. "
Seus olhos castanhos se arregalaram. "Como... o que?"
"E quanto a você, filho do fogo." Ela virou-se para Leo. "Suas piores dificuldades ainda estão por vir. Você sempre será o estranho, a sétima roda. Você não vai encontrar um lugar entre seus irmãos. Logo você vai enfrentar um problema que não pode resolver, mas eu poderia ajudá-lo... por um preço. "
Leo sentiu cheiro de fumaça. Ele percebeu que seus dedos da mão esquerda estavam em chamas, e Hazel estava olhando para ele com terror.
Ele enfiou a mão no bolso para apagar as chamas. "Eu gosto de resolver os meus próprios problemas."
"Muito bem." Disse Nemesis limpando poeira de biscoito da sua jaqueta.
"Mas, hum, que tipo de preço que estamos falando?"
A deusa deu de ombros. "Um dos meus filhos recentemente negociou um olho para a capacidade de fazer uma diferença real no mundo." (N/Translator: ETHAN?).
Leo sentiu uma batida no estômago. "Você... quer um olho?"
"No seu caso, talvez outro sacrifício serviria. Mas algo tão doloroso. Aqui." Ela entregou-lhe um biscoito de sorte intacto. "Se você precisa de uma resposta, quebre isso. Ele vai resolver o seu problema.”
A mão de Leo tremia ao pegar o biscoito da sorte.
"Que problema?"
"Você saberá quando chegar a hora."
"Não, obrigado", disse Leo, com firmeza. Mas a sua mão, como tivesse vontade própria, colocou o biscoito em seu cinto de ferramentas.
Nemesis pegou outro biscoito de sua bolsa o abriu. "Você vai ter motivos para reconsiderar suas opções em breve. Ah, eu gosto deste. Sem alterações necessárias aqui." Ela fechou o biscoito e jogou-o na cesta. "Muito poucos deuses serão capazes de ajudar você em sua missão. Muitos já estão incapazes, e a confusão só irá piorar. Uma coisa pode unificar o Olimpo novamente –Um antigo erro finalmente vingado. Ah, isso seria realmente doce, a balança finalmente equilibrada! Mas isso não vai acontecer se você não aceitar a minha ajuda. "
"Eu suponho que você não vai nos dizer o que você está falando", Hazel murmurou. "Ou por que meu irmão Nico tem apenas seis dias de vida? Ou por que Roma vai ser destruída?”
Nemesis riu. Ela levantou-se e jogou o saco de biscoitos por cima do ombro. "Oh, está tudo interligado, Hazel Levesque. Quanto a minha oferta, Leo Valdez, vou lhe dar uma dica. Você é um bom filho. Um trabalhador. Nós poderíamos fazer o negócio. Mas eu teria que detê-lo por muito tempo. Você deve visitar o espelho d'água antes que a luz desaparece. Meu pobre menino amaldiçoado fica muito... agitado quando a escuridão chega.”
Leo não gostou do som disso, mas a deusa subiu em sua motocicleta. Aparentemente, era dirigível, apesar de as rodas em forma de Pac-Man, porque Nemesis acelerou seu motor e desapareceu em uma nuvem em forma de cogumelo de fumaça negra. Hazel se abaixou. Todos os biscoitos da sorte quebrados  havia desaparecido com exceção da fita de papel amassado. Ela o pegou e leu: "Você verá a si mesmo refletida, e você vai ter motivo para desespero"
"Fantástico" resmungou Leo. "Vamos ver o que isso significa."
 
 

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